ESG+T: O que é e por que precisa estar no seu radar de gestão de projetos?
ESG é a sigla em inglês para “environmental, social and governance” (ambiental, social e governança), geralmente usada para medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa. Recentemente foi incluída outra letrinha na sigla, o “T” de Tech (tecnologia). Uma vez que a tecnologia faz parte do nosso dia a dia, muitas das inovações atingidas nesse universo ESG surgem com base tecnológica, portanto, não tem como não adicionar a tecnologia e inovação à revolução ESG.O termo pode ser utilizado para dizer quanto um negócio busca formas de minimizar seus impactos no meio ambiente, construir um mundo mais justo e responsável para as próximas gerações, e manter os melhores processos administrativos.
Como trazer o ESG+T para os projetos?
Primeiramente, é necessário ter uma visão sistêmica do projeto, olhar para todos os stakeholders (acionistas, clientes, funcionários, fornecedores, parceiros…) e se perguntar como o projeto e o ESG podem impactá-los positivamente.
Andrea Bonime-Blanc, CEO da GEC Risk Advisory, compartilha em seu livro um quadro que consolida os principais riscos, problemas, desafios e oportunidades que ela vê no mundo hoje e nos próximos anos. Podemos utilizar este quadro como um de guia temas-chave em nossa gestão de projetos, a fim de mitigar eventuais problemas em determinado setor e até mesmo aprimorar o nosso projeto com alguma prática voltada para ele.
Ambiental |
Social |
Governança |
Tecnologia |
Aquecimento Global |
Direitos Humanos |
Governança Corporativa |
Cibersegurança |
Sustentabilidade |
Direitos Trabalhistas |
Liderança |
IA |
Água |
Trabalho Infantil |
Cultura |
Mineração de Dados |
Ar |
Tráfico Humano |
Ética Empresarial |
Internet das Coisas |
Terra |
Escravidão |
Geopolítica |
Machine Learning |
Emissão de Carbono |
Saúde |
Corrupção |
Deep Learning |
Eficiência Energética |
Segurança |
Fraude |
Robótica |
Recursos Naturais |
Condições de Trabalho |
Lavagem de Dinheiro |
Vigilância |
Lixo Tóxico |
Violência no Trabalho |
Antitruste |
Dark Weeb |
Reciclagem |
Livre Comércio |
Conformidade Regulatória |
Fake News |
Energia Limpa |
Privacidade de Dados |
Conflitos de Interesse |
Nanotecnologia |
Construções Verdes |
Discriminação |
Transparência |
Biometria |
Biodiversidade |
Racismo |
Compensação |
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Direitos dos Animais |
Diversidade |
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Pandemias |
Inclusão |
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Bullying |
Conclusão
O ano de 2020 foi um ano desafiador, por motivos óbvios. Ele nos obrigou a levantar debates sobre nosso estilo de vida, modelos de negócio e consciência de consumo.
Quando olhamos especificamente para os negócios, que foram afetados drasticamente pela pandemia, houve um aumento significativo da adoção de práticas ESG, integração às 17 ODS da ONU visando atingir as metas globais de sustentabilidade. De acordo com a Bloomberg, o mercado de ativos ESG está estimado no valor superior a US$30 trilhões, com montante global estimado de US$53 trilhões de investimentos até 2025. Ou seja, as empresas estão cada vez mais pensando e agindo à tendência, olhando para os impactos que o ESG tem tanto dentro da empresa, quanto fora dela.
Mais do que nunca, precisamos pensar no desenvolvimento dos nossos projetos e negócios tendo no radar o ESG+T.
André Pandaléo.
CEO bauc.ag