Como a liderança humanizada potencializa a produtividade de uma equipe

Há diversos tipos de liderança, mas não existe um formato certo ou errado. Existem formas diferentes de tratar líderes e liderados, dentro dos limites, claro, de qualquer relação de respeito que deve envolver um trabalho em equipe.

A liderança humanizada, tema de muitas discussões em rodas de gestão hoje em dia, é aquela em que a preocupação com o bem-estar humano vem antes do profissional.

A base dessa abordagem é a confiança mútua. A entrega e a responsabilidade tanto em nível macro quanto micro da atuação profissional têm, nesse tipo de relação, a mesma importância que a realização pessoal, incluindo saúde, família, lazer, etc.

Em minha opinião e nas crenças que tenho sobre este assunto, fazer com que sua equipe se sinta à vontade nesse contexto é fundamental, justamente para que a produtividade esteja sempre em alta.

Uma troca humanizada não significa abertura para falta de responsabilidade, excesso de liberdade ou desacordo de regras alinhadas com a empresa e a gestão. Pelo contrário, a troca sincera só fortalece as relações em equipe e a valorização desse tipo de atuação. Também é preciso amar a gestão.

Historicamente, as lideranças, não só do nosso mercado, mas de todos os segmentos da indústria, ditaram o ritmo focado em entregas. A pessoa física, muitas vezes, ficava em segundo plano. A linha de produção sempre foi o mais importante. Claro que isso ainda acontece, mas há espaço para mudanças e evoluções.

Tudo mudou. A sociedade mudou. O mundo mudou. As prioridades mudaram. As importâncias também. Não há mais espaço para a ditadura da liderança; é preciso se colocar no lugar do outro, e aqui não importa se você gerencia ou é gerido. Jogar junto!

Começar um bate papo com o time perguntando se estão felizes (no sentido amplo do âmbito pessoal e profissional) faz toda a diferença. Se o ser humano não estiver feliz no processo de construção da sua vida, como o profissional pode ser bem-sucedido? E vice-versa, é claro. Será que é possível separar mesmo a vida pessoal da profissional, considerando que somos seres únicos? Não é possível.

Empatia é a palavra da vez e veio para estabelecer um novo ritmo de liderança no mercado, que permaneça dessa forma. A entrega final só tem a ganhar com isso. E as relações duradouras, verdadeiras e de confiança, pessoais e profissionais também.