A Gestão de Risco como “Cereja do Bolo” da Gestão de Projetos
Que o papel da gestão de projetos é orquestrar e facilitar a rotina das equipes de trabalho em prol de uma entrega mais integrada e eficiente já sabemos. Mas afinal, qual o papel do gestor de projetos em cada um dos pilares de uma entrega de campanha? (aqui falando sobre mercado publicitário e marketing).
Vamos lá.
Os principais pilares na metodologia da gestão de projetos end to end são: gestão de comunicação, escopo, recursos, custos, ferramentas e parceiros, e risco.
De todos esses quesitos, a capacidade de gerir risco, a meu ver, é o que diferencia um gestor de projetos no mercado, sem desmerecer a importância dos outros pilares. Mas ao ter o controle no pulso sobre o cronograma de trabalho – e seus imprevistos – de acordo com tempos e movimentos dos SLA’s necessários, o gestor de projetos se acostuma a trabalhar etapas, paralelas ou subsequentes, de forma analítica. Essa análise antecipada sobre o “futuro”, e a capacidade de adequar o time às mudanças se torna um diferencial.
Essa é a “cereja do bolo” da nossa atuação: se antecipar ao risco; avisar ao time sobre os impactos de mudanças por riscos com tempo de novas decisões; sugerir novas rotas e possibilidades; e liderar / orquestrar o processo.
Conforme esse tipo de atuação se repete em diferentes entregas, o hábito nos ajuda cada vez mais como desenvolvimento sênior de gestão no mercado. Somos percebidos. Assim, o gestor de projetos passa a ser visto pelas equipes não só como facilitador e orquestrador, mas também como pêndulo e termômetro, é ele o mensageiro sobre o plano de voo estar na altitude correta ou não. Aliás, falando em vôo, a capacidade em lidar com turbulências também é um diferencial, muito além da cereja do bolo. Podemos impedir as mudanças de rota? Claro que não, mas podemos nos adequar a elas, e adequar as necessidades de entrega também.
O risco nesta caso é uma certeza, ou seja, uma regra, e não uma exceção. Cabe a nós, a adequação ao equilíbrio de gestão.