A líder que nos tornamos após a maternidade

De uma coisa eu tenho certeza: eu não seria a profissional que sou hoje se não fosse a maternidade. O que é bem contraditório porque, antes mesmo de engravidar e até mesmo no período das minhas 2 gestações, as crenças limitantes e a insegurança me fizeram acreditar que meu potencial profissional seria limado pela maternidade. Ledo engano!

Quando mulheres se tornam mães elas adquirem novas competências, inclusive profissionais. Não me canso de ver líderes-mães sendo muito mais empáticas com relação a outras pessoas, em especial aquelas que estão em posição/situação desfavorecida. São mais práticas, focadas, pragmáticas, resilientes e, consequentemente, mais produtivas.

Especificamente sobre produtividade percebo que pós maternidade, nós, mães, temos uma visão mais clara da dimensão dos problemas e os encaramos exatamente do tamanho que são. Nos tornamos mais propositiva, mais criativa, mais corajosa e muito mais responsáveis por tudo que fazemos. Buscamos leveza e autenticidade nas relações, em especial, nas profissionais.

Além disso, entendo que cada vez mais a empatia precisa estar presente nas nossas relações profissionais. Não existe mais espaço para lideranças autoritárias, abusivas, distantes ou ausentes. Empresas são feitas de pessoas, por isso o motivo pelo qual a empatia é tão necessária hoje em dia e porque as elas, no geral, estão enfrentando algum tipo de esgotamento mental, estresse, desmotivação. E dados mostram que a pandemia potencializou ainda mais tais sentimentos. Ter uma liderança empática pode contribuir muito para que as pessoas se sintam pertencentes, inseridas, cuidadas, contribuindo para experiências positivas para indivíduos e equipes. Quem se sente acolhido, trabalha melhor, com mais empenho e motivação.

Uma frase que sempre carrego comigo e é meu mantra quando penso em carreira+maternidade, foi me dita uma vez pela minha querida amiga Patricia Barão e que sempre faço questão de dizer:

“Ninguém deixa de ser o que construiu na vida inteira só porque se tornou mãe”. Muito pelo contrário, acredito que quando você experiencia a maternidade, você passa a ter um novo olhar sobre si e sobre as pessoas que te rodeiam e começa a entender não o valor das conquistas e sim, das pessoas.


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